Brazaville, 2 jan (Prensa Latina) O governo congolense pretende desenvolver a pesquisa farmacêutica, e entre suas prioridades está hoje a criação de uma fábrica de medicamentos contra a malária.

Esta intenção foi anunciada pelo ministro da Cultura e das Artes, Jean Claude Gakosso, ao apresentar um relatório no Conselho de Ministros.

Ele afirmou que o Executivo aprovou o projeto de decreto que estabelece essa empresa, "fruto da colaboração entre o Vietnã e o Congo".

Segundo um relatório da Organização Mundial da Saúde, publicado no final de 2013, os esforços realizados em escala global para combater e eliminar o paludismo permitiram salvar a vida de cerca de 3,3 milhões de pessoas desde o ano 2000.

A literatura médica demonstra que os vetores da malaria são diversas espécies de mosquitos do gênero Anopheles e parece provável que tenha sido transmitidos ao ser humano através dos gorilas.

Entre 700 mil e 2,7 milhões de pessoas morrem anualmente por causa do mal, das quais, mais de 75 por cento são crianças menores de cinco anos em zonas endêmicas da África.

A luta contra o vetor é o principal meio de se evitar o contágio na comunidade e a proteção pessoal contra as picadas dos mosquitos representa a primeira linha de defesa na prevenção.