Ciclone Phailin causa sete mortes na Índia, cifra provisória

Nova Déli, 13 out (Prensa Latina) Queda de árvores e demolições de moradias mataram sete pessoas em Orissa durante a passagem do poderoso ciclone Phailin pelo oriental estado indiano, informaram hoje as autoridades locais.

Trata-se de cifras suscetíveis de aumento porque fortes ventos e intensas precipitações ainda abatem essa região e à vizinha Andra Pradesh, onde até o momento não foram divulgadas perdas humanas.

Em grandes áreas próximas à costa, por outra parte, estão interrompidos os serviços de comunicações, eletricidade, ferrovias e aeroportos civis.

Ainda se ignora a sorte de 18 pescadores de Orissa que se lançaram ao mar apesar das advertências contrárias. Espera-se que o tempo melhore para iniciar a busca por eles.

No que constitui uma das maiores operações de evacuação no território em todos os tempos, umas 700 mil pessoas dos dois estados foram levadas a lugares seguros.

Servidores públicos das respectivas instituições de manejo de desastres aconselharam à população manter-se resguardada até que o Phailin perca força segundo se adentre em terra.

O diretor do Departamento Meteorológico da Índia, L. S. Rathore, indicou na manhã do domingo que o ciclone ainda permanecerá em atividade por seis horas, e as chuvas durante 2 dias e poderão causar inundações.

Fontes de defesa indicaram que o exército indiano mobilizou 18 helicópteros, 12 aviões de resgate e dois navios de guerra para as tarefas de resgate e assistência aos danificados.

Orissa, um dos estados mais pobres do país, foi açoitado em 1999 por um furacão com ventos de até 300 quilômetros por hora que matou a umas 10 mil pessoas.

A temporada ciclônica na Índia estende-se de abril a dezembro, um período durante o qual se produzem destrutivas tormentas, sobretudo na baía de Bengala.

A maior parte dos 7. 516 quilômetros de costa da nação sul-asiática é muito vulnerável a ciclones e tsunamis.

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